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Construindo e desconstruindo a comunicação não violenta

Desde 2007, quando comecei a estudar a Comunicação Não-violenta (CNV), seu conceito foi sendo construído, destruído e reconstruído por mim mesma. Esse processo me parece muito natural quando se trata de CNV.

Diariamente nos meus cursos de comunicação vejo acontecer o mesmo. Os participantes chegam achando que precisam de CNV porque falam muito diretamente e querem ser mais sutis ao conversar, precisam “aprender a falar educadamente” e acham que isso é CNV.

Outros chegam encaminhados por seus líderes ou RH das empresas dizendo “CNV é para quem é violento, para quem grita ou explode, e eu não sou violento(a), não entendi porque preciso desse curso”.

CNV não é nem um nem outro conceito citado nessas falas.

Mas eu entendo que isso aconteça, até porque em seu nome ela se define por algo que “não é” – as pessoas fazem a leitura de que a comunicação que vamos aprender pela CNV não é a comunicação violenta, é a não-violenta: aprender a não gritar ou xingar, a ser educado e polido, a ser “bonzinho quando conversa” (essa foi a crença mais recente sobre CNV que ouvi em um dos cursos).

O próprio Marshall Rosenberg, sistematizador da CNV, citou certo incômodo com essa definição pela negação de algo.

Mas eu gosto, é provocativa, nos remete a pensar que achamos que não somos violentos, mas quando descobrimos os profundos pilares da CNV, nos deparamos com o quanto de violento há em cada pensamento ou comportamento em nossas conversas, sejam elas internas, com nós mesmos, ou com aqueles que convivem conosco.

“Embora possamos não considerar como violenta a maneira de falarmos, nossas palavras muitas vezes levam à mágoa e à dor, seja para os outros ou para nós mesmos.” refere Marshall Rosenberg em um de seus livros.

Então, continuando nessa dicotomia sobre “o que é” e sobre “o que não é” CNV, preparei um quadro a partir das crenças que escuto e das definições que fui construindo e coletando para apoiar o entendimento:

Gosto de definir CNV como uma “filosofia de comunicação que estimula um nível pleno de consciência sobre a minha comunicação, a do outro e com o entorno.” (2017). Uma vez que a CNV plena nos impulsiona para a ação nesses três sistemas (eu, outro, sociedade/ambiente).

Mas não poderia deixar de citar pelo menos uma das definições do Marshall Rosenberg – Comunicação Não-Violenta é “(…) uma combinação de pensamento e linguagem, (…) com o intuito de criar uma qualidade de conexão consigo e com os outros que favoreça ações compassivas.”

Poderia me estender em várias outras definições e “não-definições”. Mas acredito que essas que citei já irão aguçar seu entendimento do que é CNV e se você está praticando e disseminando sua real essência, para reconstruir em bases sólidas essa quase filosofia sobre o como você quer pertencer e estar neste mundo.

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