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Inteligência Emocional: Você sabe o que é e se você tem?

As rotinas empresariais mudaram drasticamente nas últimas décadas. Se pensarmos nas estruturas das empresas nas décadas de 80 e 90, e compararmos com a atualidade, veremos que há, cada vez mais, uma demanda por profissionais multitarefas, que estejam aptos a realizar diversas atividades diferentes (muitas vezes até mesmo que estejam dialogando com outras áreas que não são da sua competência), lidando com prazos menores e pressões maiores.

Assim, a inteligência emocional (IE) começou a ser um diferencial para quem quer ganhar espaço neste ambiente, pois é a forma de se adaptar e lidar com esta nova dinâmica do mercado, onde é necessário saber gerenciar crises na empresa e em sua própria carreira. Descubra o que é este conceito e se você tem algumas dessas características da IE.

Vamos compreender o que é a Inteligência Emocional

Algumas pessoas pensam que o termo Inteligência Emocional (IE) foi lançado em 1995 por Daniel Goleman, em seu livro que leva esse título (“Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”). De fato, esse best-seller popularizou um conceito que fora introduzido antes pelos pesquisadores Peter Salovey da Yale University e John Mayer da University of New Hampshire nos anos 90, ao publicarem dois artigos científicos.

Nessas primeiras publicações o termo foi definido como “a habilidade para controlar os sentimentos e emoções em si mesmo e nos demais, discriminar entre elas e usar essa informação para guiar as ações e os pensamentos” (Mayer, DiPaolo, & Salovey, 1990, p. 189), sendo considerada naquele momento uma habilidade mental.

O mérito de Goleman foi ter disseminado o termo, tornando-o acessível para a população, principalmente para empresários e gestores, que puderam usar este tipo de inteligência para potencializar o trabalho nas empresas. Para Goleman, a IE é o modo como as pessoas gerenciam suas próprias emoções, mas, também, como lidam com as emoções das pessoas à sua volta. Em seu livro, o autor define IE como “…a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e nossos relacionamentos” (1999, p.337). Se alcançada em sua plenitude parece ser a receita ideal para o sucesso nos relacionamentos interpessoais, sejam eles profissionais ou sociais e o equilíbrio na gestão de pessoas.

Características de quem tem Inteligência Emocional

Estruturalmente, a Inteligência Emocional foi dividida (Salovey e Mayer) em quatro áreas:

  1. Percepção e identificação emocional – saber encontrar tanto em suas atitudes, quanto na de terceiros, alterações emocionais e o que estas representam;
  2. Facilitação emocional – a habilidade de utilizar estes sentimentos a seu favor, auxiliando nos processos de tomada de decisão e de raciocínio;
  3. Compreensão das emoções – conhecer cada uma delas e compreender os efeitos que elas possuem nos processos de cognição;
  4. Regulação emocional – conseguir administrar e modificar estes sentimentos, a fim de torná-los funcionais, sabendo avaliar o que funciona ou não dentro deste processo.

Para se considerar uma pessoa com Inteligência Emocional é necessário, então, a presença de algumas características relacionadas à percepção do outro e a autopercepção.  Conheça algumas delas e aproveite para analisar se estão presentes em seus comportamentos e ações:

  • Perceber e compreender com exatidão a emoção;
  • Conseguir acessar seus sentimentos e entender sua origem, facilitando seu pensamento;
  • Ser capaz de regular suas emoções em prol do crescimento emocional e intelectual;
  • Conseguir regular seu estado de ânimo;
  • Saber como controlar seus próprios impulsos, diferenciando o que é motivado por razões emocionais ou racionais;
  • Capacidade de motivar a si mesmo;
  • Não desistir diante das frustrações que acabam surgindo, na vida pessoal, no trabalho ou na carreira;
  • Saber impedir que emoções negativas ou extremamente positivas atrapalhem seu discernimento;
  • Saber se colocar no lugar do outro em situações de crise, ao invés de apenas criticar;
  • Saber confiar na capacidade do outro.

Assim, a Inteligência Emocional ajuda, por meio do autoconhecimento e da avaliação do outro, a tomar decisões corretas, a não permitir que determinados sentimentos o levem para uma queda nos rendimentos e a contornar momentos de crise. Além disso, ajuda a não ter uma queda brusca em sua vida pessoal por problemas no âmbito profissional e torna o indivíduo capaz de avaliar quando um cliente ou parceiro está seguro, satisfeito ou contente com o seu trabalho.

Como avaliar se possuo Inteligência Emocional?

Responder algumas perguntas pode ajudar você a analisar se tem Inteligência Emocional:

  1. Eu me interesso em conhecer novas pessoas?

Demonstra a empatia e interesse pela essência humana.

  1. Eu sou um bom líder?

Bons líderes possuem alto grau de IE, levando a equipe para frente, gerindo pessoas com bom relacionamento interpessoal e extraindo o melhor de cada um.

  1. Sou capaz de apontar minhas fraquezas e pontos fortes?

Ter autoconsciência, reconhecendo onde estão suas falhas e seus pontos-chaves de sucesso, é fundamental para ter uma boa gestão dos seus sentimentos e emoções.

  1. Eu consigo ter atenção no que está ao meu redor?

Estar atento a tudo que ocorre em sua volta faz com que possa aprimorar sua capacidade de regular suas emoções e dos demais envolvidos no trabalho.

  1. Eu tenho foco?

O mundo atual está cheio de estímulos. Manter a concentração e foco, apesar dos inúmeros e-mails que recebemos, SMS e WhatsApp que saltam da tela ou colaboradores que solicitam ajuda, demonstra seu equilíbrio em IE.

  1. Eu tenho plena consciência dos motivos pelos quais sinto determinada emoção?

Temos mais chance de controlar aquilo que entendemos.  Perceba se você sabe nomear quando sente angústia, aflição, frustração, medo, tristeza e… diferenciar sua origem.

  1. Eu sei seguir meus instintos?

Nem tudo tem explicação racional. Sensações e intuições também são inteligências consideradas na IE, pois demonstram alta percepção sobre o mundo ao redor de nós.

Se a maioria das respostas a estas perguntas for “não”, é bom aprender novas estratégias para implementar a inteligência emocional em sua vida. Você pode conferir estas estratégias para aumentá-la e, também, estudar sobre este tema, para que possa ter maior conhecimento sobre como a inteligência emocional funciona e o que deve ser feito para impulsioná-la.

Depois dessa leitura, para saber mais, aprofunde lendo o artigo A Inteligência emocional no âmbito acadêmico, da Revista Psicologia Argumento, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e o livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, que foram as bases para esse post. Recomendamos também:

  • Mayer, J. D., DiPaolo, M. T., & Salovey, P. (1990). Perceiving affective content in ambiguous visual stimuli: A component of emotional intelligence. In Journal of Personality Assessment, 54, 772-781
  • Inteligência Emocional no Trabalho – Hendrie Weisinger, Editora Objetiva
  • O Cérebro, a Inteligência Emocional e Novas Perspectivas – Daniel Goleman, Editora Objetiva
  • Inteligência Emocional para Sucesso nas Vendas – Colleen Stanley, MBook

Se você quer administrar bem a sua carreira e sua empresa, estude e se informe sobre a inteligência emocional. A Univoz ajuda você a impulsionar suas habilidades no Curso Inteligência Emocional ou nos processos de coaching, ajudando em seu desenvolvimento profissional e, consequentemente, no aumento da sua IE. Entre em contato e saiba mais sobre nosso trabalho!

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