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Apoios de linguagem: você perde a objetividade por causa desse “vício”?

Os chamados, popularmente, “vícios de linguagem” são expressões que usamos em nossa comunicação, geralmente desnecessárias ou erradas. Existem vários tipos como as cacofonias (palavras aglutinadas que geram uma terceira, como por exemplo: “cadê ela?” cuja sonoridade transformam em “cadela”);  o pleonasmo (uso de expressões de modo redundante, como em “subir para cima”), além de vários outros.

Neste artigo quero ressaltar um “vício” bastante comum: os apoios de linguagem. São palavras que se repetem durante nossa comunicação, nos fazendo perder a objetividade, geralmente por essa ocorrência de modo excessivo.

Também são palavras sem função comunicativa na oração uma vez que não ajudam no entendimento, ou sem sentido útil, pois  não completam a mensagem. Pelo contrário, quando frequentes, chamam mais a atenção do que o próprio conteúdo.

Existem diferentes expressões considerados apoios, por exemplo:

  • gírias (“valeu”, “mano”, “cara”, “tipo assim”);
  • expressões de confirmação (“entendeu”, “certo”, “concorda”, “tá entendendo”);
  • palavras ou expressões habituais que marcam uma pessoa – um cliente que atendi em consultoria da comunicação não percebia que cada 2 ou 3 frases repetia o advérbio “então” ou a conjunção conclusiva “portanto”; um outro usava expressões prontas que se repetiam: “como ia dizendo” ou “de novo” eram algumas delas.

Ao analisarmos a frase e verificarmos que tais palavras não são, de fato, necessárias naquela informação, e que surgem com frequência, já consideramos como apoios de linguagem.

Entre esses e outros tipos de apoios, os mais comuns são as contrações do advérbio “não é” para “né” e da palavra “está” para “tá”. São especialmente usados como expressões de confirmação. No entanto, podem surgir aleatoriamente na fala dos comunicadores menos atentos, sem esse significado confirmatório, mas para preencher pausas ou na mudança de assunto, como se a expressão finalizasse uma ideia.

 

Eles podem acontecer por vários motivos, entre eles:

  • Hábito
    • Nos acostumamos a dizer tais palavras e nem mesmo nos damos conta.
  • Convívio
    • Um familiar ou amigo repete tanto determinada palavra que nosso cérebro capta e passa a usar também.
  • Incômodo com as pausas normais
    • As pausas na comunicação são importantes, mas às vezes nosso incômodo com o silêncio é grande e acabamos por preenchê-lo com palavras.
  • Falta de vocabulário
    • Quando nos faltam palavras úteis, substituímos por palavras repetidas.
  • Insegurança
    • Quando diante de situações que desencadeiam medo de falar ou estado de tensão, nossa fluência se altera, surgindo espaço para repetirmos palavras sem necessidade;
  • Falta de preparo com a apresentação
    • Ao esquecer ou perder o fio da meada, acabamos usando apoios de linguagem para dar tempo de lembrarmos do conteúdo.

Como reduzir os apoios de linguagem

Não existe uma orientação única. Primeiro tente identificar, entre os fatores listados anteriormente, se um deles se aplica à sua comunicação. Assim, você poderá lidar de forma mais assertiva com o problema. Por exemplo, se percebe que a questão é seu vocabulário pouco variado, procure ler mais, anote as palavras novas e busque seu significado, procurando usá-las em outros momentos.

Existem várias outras formas de reduzi-lo como repetir sua apresentação em voz alta, mas com a atenção voltada para essas palavras intrusas, pedir feedback para alguém de sua confiança, realizar treinamentos específicos com profissionais especializados em Comunicação Humana Consciente.

No próximo artigo vou ressaltar algumas outras estratégias importantes para se livrar, de vez, desse “vício” e deixar sua fala mais objetiva. Afinal, eliminar o que distrai a sua audiência, aumenta o entendimento do conteúdo que você está disseminando.

Como desenvolver sua comunicação e mudar esse hábito?

A transformação no modo de falar é efetiva quando há conscientização, observação por vídeos e gravações e por fim, testar, testar e muita prática.

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Ana Elisa Moreira-Ferreira
Diretora Executiva da Univoz
Fga. Ma. Coach e Consultora em Comunicação Humana Consciente

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