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Há quem diga “o mundo está muito violento”. Assistimos brigas sérias de trânsito após uma simples “fechada”, vemos a intolerância com aquele que pensa diferente, lemos reações ríspidas e respostas duras nas redes sociais, crianças sofrem com bullying nas escolas e colaboradores passando por assédio nas empresas. E olha que esse é só um recorte da nossa vida moderna.
Esse ser humano impetuoso e reativo também é capaz de parar o trânsito para alguém com dificuldade motora passar, ver um animal sofrendo e acolhe-lo para levar ao veterinário (até mesmo para sua própria casa), prestar serviços comunitários entendendo a necessidade das populações vulneráveis, ceder seu tempo para ouvir e acolher a dor de um amigo. Então, que mundo vivemos? Quero pensar que se hoje celebramos o Dia da Não Violência é porque ainda queremos ressaltar nossa essência humana empática, solidária, prestativa e de harmonização dos ambientes de convívio.
Não por coincidência falamos tanto da Comunicação Não Violência (CNV)nos dias atuais. E se nesse dia você quer iniciar um novo hábito frente a você mesmo e as pessoas com as quais convive, seguem alguns aspectos importantes da CNV nas relações humanas:
- Quando ouvir alguma palavra mais dura ou uma frase que não concorde, antes de reagir discordando ou já certo de seus argumentos, procure entender mais profundamente o que o outro quis realmente dizer;
- Faça mais perguntas antes de dar suas respostas e emitir suas opiniões; você pode até perceber que pensa igual ao outro, só estão expressando seus pensamentos de formas diferentes;
- Nessa situação, também pense, qual o motivo desta frase ter chegado a você de forma tão impactante: que necessidade você tinha e a mensagem não está atendendo?
- Antes de falar pense se é o momento para isso ser dito, se existe uma forma de maior conexão para dizer o que pensa e pense sobre como o outro irá reagir. Antevendo a situação pode escolher melhor suas palavras, falar de forma mais concreta sobre como você se sente e o que você precisa para a situação se resolver.
Lembre-se também que a violência começa dentro de nós, em nossos pensamentos, julgamentos e impressões. Ela não se restringe ao modo pelo qual nos expressamos, nosso volume de voz, gestos e posturas. Grande parte dos nossos conflitos e violências vem da expressão de rótulos e julgamentos sobre o outro ou sobre si mesmo. Portanto cuide de suas palavras, mas antes delas, das ideias que povoam sua mente durante as conversas.
Fga.Ma. e Coach Ana Elisa Moreira-Ferreira
Consultora em Comunicação Humana
Diretora da Univoz.
É possível desenvolver essas habilidades de comunicação? Sim, com auto responsabilidade, autoconhecimento, percepção do outro. Esses são alguns assuntos que trabalhamos no curso COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA.
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