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Especial: Dê voz à sua comunicação – Artigo III

Esse é mais um artigo da série “Dê VOZ à sua comunicação”. No artigo passado  vimos as situações sociais e profissionais em que a voz pode fazer toda a diferença. Neste você irá conhecer o que é expressividade e sua importância.

A EXPRESSIVIDADE DA VOZ

Conhecer sua voz é como conhecer os limites do seu corpo. Atletas, dançarinos, atores, etc, fazem disso uma atividade constante, buscando sempre saber onde precisam aprimorar ou cuidar para evitar problemas. Aqueles que usam a voz como instrumento de trabalho: cantores, locutores, atores, atendentes, vendedores, professores, palestrantes, e etc, precisam também ter essa preocupação e buscar sempre a melhor expressividade vocal e o menor risco para as alterações da voz. O fonoaudiólogo é o profissional que auxilia na avaliação vocal e no entendimento dos recursos que podem ser potencializados ou minimizados para evitar problemas. Fazer uma análise crítica da sua qualidade e potencialidade vocal é um passo importante para otimizar o modo como você se comunica e sobre a sua expressividade.

E este é justamente o segundo ponto: uma fala natural, fluída e rica em expressividade é capaz de comunicar mais do que uma fala robótica, despida de qualquer traço de personalidade e fria. A expressividade vocal é fundamental para que o interlocutor entenda você, para que suas informações tenham significado para ele. Saber se expressar usando a voz é uma habilidade que requer treinamento e também o conhecimento dela, uma vez que será a partir deste conhecimento que você poderá explorar melhor seus recursos vocais.

A questão da expressividade é curiosa, pois somente a voz humana é capaz de se fazer soar com tantas “cores” diferente com o intuito de ser expressiva. Aliás, essa é uma das grandes dificuldades que engenheiros e linguistas têm enfrentado ao tentar criar uma máquina que seja capaz de se expressar como um humano, grandes progressos foram feitos no modo como vogais e consoantes são produzidos, mas a expressividade ainda é uma característica essencialmente humana, pois está relacionada à inúmeras variáveis como estrutura física, traços de personalidade, sentimentos e emoções no momento… E a sua expressividade, será que você está usando o máximo desta capacidade?

Quando falamos de expressividade, estamos pensando em um conjunto de elementos: a intensidade da voz, a entoação (como a variação melódica, as pausas e ênfases, o ritmo, os momentos de respiração), a dicção. Estes são os mais importantes e cada um deles exerce um papel diferente que combinados geram um resultado único.

A intensidade tem a ver com a “força”, é o falar forte ou falar fraco. Já a entoação tem a ver com as variações melódicas da voz, as variações entre graves e agudos, falar mais rápido ou devagar, as pequenas pausas ou ênfases que conferimos à uma determinada palavra. Essas combinações indicam se uma pessoa está brava, se ela está calma, além de indicar se alguém pretender dar uma ênfase a um determinado conteúdo da frase e não a outro, por julgar que aquele ponto é o mais importante na conversa. Já a dicção tem a ver com como as palavras são pronunciadas, articuladas pelo movimento da boca, língua…e tem forte relação com a inteligibilidade daquilo que é dito, ou seja, tornar a mensagem clara e audível.

Conseguir unir esses elementos é um exercício que demanda treinamento e conhecimento. Para se fazer uma análise crítica e saber onde e como aprimorar sua voz é necessário acompanhamento de um profissional fonoaudiólogo. Não apenas isso, é preciso também uma busca contínua pelo aperfeiçoamento  tendo em mente que são diversos os contextos comunicativos em que a voz será usada.

“Mas eu nasci com essa voz e não consigo mudar”, “falo igual ao meu pai, não tem jeito”, “Esse jeito de falar é de família, todos são iguais”… será que isso é verdade para todos os casos e pessoas? De fato, temos uma voz determinada pela genética, pela cultura e histórico social, personalidade. Mas o sistema que produz a voz é bastante plástico, maleável, e mudanças são sempre possíveis, respeitando os limites de cada um. Com técnica específica e especializada, vale a pena tentar mudar produção da voz.

Vamos fazer um teste: experimente falar “Bom dia!” mais forte… e agora mais fraco, mais fino… e agora mais grosso, tente mais rápido… e bem devagar, estique uma vogal e depois uma outra. Conseguiu? Percebeu como cada uma dessas variações transmite uma intenção diferente? Se você conseguiu, demonstra que tem flexibilidade vocal e que é possível dar mais “cor” à sua voz na comunicação.

A voz é um cartão de visitas e ela é capaz de dizer muito sobre quem fala e sobre a empresa de quem fala. Também nas organizações, a voz é elemento de comunicação interpessoal essencial. Capacitar os colaboradores para que tenham mais domínio sobre os parâmetros vocais é uma forma de aperfeiçoar sua relação com o cliente externo, melhorar os relacionamentos corporativos intra e inter equipes, deixar clara a comunicação nas lideranças, além de ajudar a criar uma marca cada vez mais forte.

No próximo artigo iremos falar sobre a dimensão biológica da voz e os cuidados para mantê-la sempre saudável. Não perca!

[agenda]

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